descansavam deitados no algodão que navegava no largo acúmulo de água na fonte das incertezas, foram visto em um espelho de sentimentos líquidos, através de um binóculo que se perdeu a tempos nas pétalas gigantes dos caminhos, a água evaporou e fez-se chuva de orvalho; os algodões logo nuvens se dividiram em múltiplos pedaços rasos; e foram levados com a chuva, vagaram e separaram-se pelas correntes de ar, para mundos distantes, e nem desconfiam que o espelho os viu deitados de bruços no vento, com os pés a balançar, com um binóculo de cravos cravados entre a testa e o nariz, um em cada emisfério flutuante, olhando de longe, para longe, observando se ainda havia algum reflexo na fonte que se escondia atrás do algodoeiro.
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