sexta-feira, 31 de julho de 2009

E ele tem um jeito moleque
jeito de quem escolheu ser livre
malandro por natureza
um malandro natural

E ele ainda se mostra no silêncio
Conversa sem palavras montadas
Desconstroí as expectativas
expectativas descontínuas

E se você olha
Ele não se esconde
O medo por tempos o pertubara
Hoje ele é amante da vida
a vida é sua mente.
e ha certeza
ainda que incerta
que
podemos
conversar
muito
com os olhos.



segunda-feira, 27 de julho de 2009

outrora.

E vagando pela solidão te compreendo
E mesmo parecendo arrogante
Acredito
Que te compreendo como nunca havia compreendido em outrora

Compreendo

E sinto uma saudade enrrugada
Te vendo através dos olhos de um velho
Sentado no banco da praça
Olhando as crianças brincarem nos tranpolins do parque
Assim te vejo

Compreendo

E eu acredito ainda
Que mesmo que eu permitisse
A você vagar por horas em meus pensamentos
Não conseguirias com exatidão saber tudo que desejo

Compreendo

Que são tantos
E alguns tão rapidamente mutáveis
Que você se confundiria
Entre um pensamento e outro
Sem chegar em nenhuma lógica

Compreendo

Que sozinha
Tendo acesso a todos
Torna-se impossível
Conseguir organizá-los de tal forma para te revelar

Mas eu sei que
Compreendo
Compreendo como jamais havia compreendido em outrora.
Compreendo.

não me responda.

Falta de ar
Lágrimas escorrem

- É so comigo. ?

- o que?





- Estou perguntando a Saudade é só comigo?


- Você acha que pode saber?



- Essas coisas acontecem, o amor acaba? algum sábio, guinomo, anão, fada...

- você deveria descansar hoje, não acha?



- Me deixa, vai durmir você, alguém poderia esclarecer, eu não nego, gostaria de compreender melhor
acaba?

- Só estamos nos duas aqui, e eu não sei, dá pra parar de perguntar?


- que nós duas? eu to sozinha, por favor alguém pode me dizer, se amor um dia acaba, se esvai, some, desaparece?

- ai, ai viu, esse seu temperamente, é TPM?
-bem, eu compreendo suas TPM's.
- enfim, eu não acreditava que acabasse.


- eu ainda não acredito.

- e outra preciso parar de falar sozinha, ou voltar a falar com o espelho é mais lógico, não quero ficar falando assim com você, comigo, isso é confuso.

- não me responda mais

- certo?



- não vou me chatear com essa grosseria
-as vezes eu também penso assim, eu também sinto saudades.



- não perguntei, fica quieta, ou pelo menos me ajuda.

- eu tento
- vamos lá
-será que é dessa forma que alguns enlouquecem?

- isso pra você é ajuda? achar que estou ficando louca?

- bem, mas eu não sei se é assim que enlouquecem.

- quer saber, também não quero saber

- pois eu queria, lógico, porque se for assim, eu tenho que te ajudar né?



- não.

E eu vou, assim sem resposta, não me responda.

Ainda Há Tempo

É tempo de amar
No tempo do perdão
Vamos! Juntemos nossos corpos
Esquecemos do cruel e soberano
Dono de nossa centelha!
O que corre levando nossas vidas,
E cada momento que desfrutamos juntos.
Vamos encenar que nessa cama,
Somos imunes aos seus domínios,
E entreguemos nossas almas
Aos delírios desses sonhos
Vamos! ainda há tempo
...
Seta e Thay
- e um dia não mais, nem menos que todos os outros, nós sorrimos intensamente e eu lembro de ter dado cambalhotas, e ter pedido para ele fazer posições de Ioga junto comigo e assim, em meio a essa explosão de alegria, em que nada era mais justo que amar, fizemos nossa primeira composição juntos. -

quinta-feira, 23 de julho de 2009

o deixei

E essa força já o habitava, sob sorrisos sinceros, tão óbvios, algo se escondia

Como não pude interpretá-lo, entendê-lo, na sinceridade o deixei.

Cai no abismo, me entreguei a dor do já vivido

Em alguns momentos o recriei
Como uma pintura
Uma réplica
De cores já sentidas


O deixei

Esgotei-me, considerei os erros todos meus
Assim diminui nossa culpa
Era nossa
A fiz minha


O deixei

Não o arranquei tão rápido de mim
Deixei que ele permanecesse

O deixei

Eu criei sentimentos suaves
Cultivando os dias para relatá-lo o meu amor
E assim

O deixei

Com amor
Pronto para amar

O deixei.

Tuti

E tornou-se aparição
E adentrou no meu mundo
Já sabendo quem eu era
Presente divino

Rápida como um relâmpago
Sempre compreendeu cada momento que vivi
E suas palavras fortes e verdadeiras
Tornaram-na um espelho meu

E a liberdade que conquistamos juntas
De cantar músicas
Em voz alta
Músicas antigas
Celebrando o virar de mais um ano

Liberdade que nos conecta
Com tamanha força
Que eu jamais saberia explicar

Ela é pedaço meu
Habita os meus dias
E quando tememos algo
É no nosso espelho que nos encontramos
Juntas e unidas
Com a verdade posta em nosso peito

Porque entendemos a sublime arte do encontro
Arte de nos encontrar
Dividimos tudo
Inclusive os momentos em que estamos no vazio

Dedico a ela além da minha amizade
Dedico os sentimentos
Transpostos em palavras
Suaves, fortes e sinceros
Sempre.


E sobra apenas as vaguezas
As conversas sem fins
E também sem começo

Onde estará os pensamentos
Lentos
Perto de um outro alguém

Quase submersos por um momento
Não nosso
Quase dele

Vagueia a solidão
Mórbida e sagaz.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O futuro tem um coração antigo!

Não há o que temer
Porque tens medo?

Somos todos livres
A liberdade esta nos nossos atos
Presente nos nossos dias

Libertar a alma é apresentar-se a si mesmo

Conhecer-se e questionar-se não é uma missão fácil meu caro
Eu compreendo seus medos
Por vezes já fui prisioneira do amanhã
E vivi em constantes desordens comigo
Me machuquei, machuquei os que amei.

O medo de vir a ter e perder
Nos cega para a beleza de viver o que temos

Sei que não posso com minhas palavras
Acalmar seu coração eufórico
E nem o quero fazer

Desejo que se entregue
Com plena suavidade aos sentimentos
Que não se cobre
Nem cobre nada de ninguém


Os sentimentos são seus
Deixe que eles floresçam em você
Assim como desejas
Por que assim queres

E que o futuro seja seu presente
E que você o reconheça
Como o mais lindo universo intenso
Viva e encante-se
Todos os dias

O pra sempre
sempre virá a vir
e terá aquele velho gosto de novo.


e sempre que quiser não esquecer, eu deixo a música falar por mim___ Lealdade - Eddie.

multi.colores.

Dias multicolores

...sugerindo harmonias conssonantes... dissonantes.. assonantes...



Que tem gosto

gosto

de goiabada com queijo no domingo... doce... salgada...


Que são epiléticos...

como os filmes.. aqueles velhos filmes de Bertolucci...

Que são compulsivos

entranhando-se ao versos de Lispector...



Universos misturando-se... elevando-se...


um brincadeira de criança... pega-pega... esconde-esconde



Equilibradores de sentidos

os sons...

envolvendo-se entre Doces Bárbaros e Camille



Dias multicolores.

domingo, 19 de julho de 2009

Leves

Em mim vive esta inesgotável vontade de ser a minina com os cabelos cacheados soltos ao vento
Esta que com sorrisos sinceros sempre sente o vento correr por seus ombros, percorrer o seu corpo e permitir que os olhares se expressem
Esta juventude distinta da idade, revelando os sentidos, mostrando sempre que não há o que temer.
Uma segurança, desprovida das certezas
E os caminhos a guiando leve, vivente, destemida.

A independência de não ter que saber o que todos os outros pensam ou sentem, e seguir seus instintos pensar e sentir... deixar os bons sentimentos aflorarem, sem questionar o por vir
Não limitar os sentidos, não os guiar para homens ou mulheres
Apenas suavizar, sabendo que estes sentimentos
Leves
Trarão incontáveis momentos de alegria.

Resta esse sentimento de infância subitamente desentranhado
De pequenos absurdos, essa capacidade
De rir à toa, esse ridículo desejo de ser útil
E essa coragem para comprometer-se sem necessidade.

Resta essa distração, essa disponibilidade, essa vagueza
De quem sabe que tudo já foi como será no vir-a-ser
E ao mesmo tempo essa vontade de servir, essa
Contemporaneidade com o amanhã dos que não tiveram ontem nem hoje.

Resta essa faculdade incoercível de sonhar
De transfigurar a realidade, dentro dessa incapacidade
De aceitá-la tal como é, e essa visão
Ampla dos acontecimentos, e essa impressionante

E desnecessária presciência, e essa memória anterior
De mundos inexistentes, e esse heroísmo
Estático, e essa pequenina luz indecifrável
A que às vezes os poetas dão o nome de esperança.

(Vinicius de Moraes)

sábado, 18 de julho de 2009

Se espalhe pelos ares

Por vezes questione o silêncio

Mas

Não venha dizer

Com tanta força a sua certeza .ponto.




As verdades são suas



E todos somos aprendizes


parênteses (


sem achismos )


...

lembra?



Você não precisa

Não precisa julgar.

Por fim.

E de tanto condenar o julgar
Ele julga
Não entende
Que os conceitos
Se perdem
Não peço que compreenda
Tão pouco que não julgue
Os por ti já julgados
O Brasileiro coitado
Foi julgado promíscuo e falso
Os dizeres soltos
Perde-se no desejo de verdade

Nesse teu julgamento

Por fim, alguém pode ser condenado?

.............................................Não me leve a mal.

Díspares

Percorrendo os processos da viabilidade de sentir
Desordem exposta dessas vagas que ultrapassaram os prazeres
Pesares seres que não despertam para a transform.ação
Transfigura-se
Cultivo a ausência dos julgamentos
Eles em sua forma são intensos
Mas de fato insuficientes
Passados dias
Egoistas causas
Futuro escuro
ou claro
Disparo e vou
Díspares seres.

No cinema mudo, bailarina de muletas.

Foi quando mudamos de cenário. A história continuava com novos ingredientes, um tanto mais límpida, um tanto multicor. Tudo tornava motivo para luminescências...


Enquanto todos piscavam, com seus olhinhos fotográficos de orvalho, cristais multiformes saltavam naquele ambiente...

O esperar de Virgínia por algo interno, como o encher de um pote de barro. O esperar ultrapassar de si. Capacitação esplendorosa do espírito.

Pensando na rua e andando no nada, batendo a saudade de matar a vontade de te escrever. De lhe dizer do meu carnaval Amarelo, que de tão Amarelo manchou minha cara-pálida de toda cor.
Colares de margarida, cristaizinhos multicor, uma saia de havaiana e no fundo alguém gritando Alzira, com voz e violão.

São tantos os filmes de Bertolucci que volatilizam meu vinil. Mesmo tendo assistido à poucos ele descompassa meu pulso epileticamente. Crises convulsivas no meio da bateria da Mangueira, e eu com um nó nas pernas sem poder bailarinar. É o medo, medo destes tamborins que já me estouraram as córneas várias vezes. E ali,...Ouvindo e deliciando a escola...Por ela, Em respeito à ela, por querer estar ali, mas sem dançar.
Perdão por meus Maracatus covardes.....estes leves com gosto de goiabada de domingo, que tiram meu amargo fel e não exigem dança...neste cinema mudo...Que sou bailarina de muletas.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Harmonia assonante

Revelar sentimentos rítmicos, curvantes em trilhas sinuosas
Variantes nos dias em que rastreiam
Relações impostas constantes constantes distantes

Desvirtuosa imposição de conceitos
Traquejo de mostrar uma verdade
Permanente sonoridade leve leve me leve

Dúvida que vira ordem
Olhares sugando o tempo
Passado
Harmonia assonante submerge.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Experimentar sensações leves, despretenciosas, aquece meus dias, por consequência provocando um amor vibrante, calendoscópico, amor cauteloso, por vezes ingenuo, digno da transparência de não cobrar respostas exatas.
Por dias a sexualidade é um sentimento ausente em mim, dedico ao prazer do meu corpo algo tão intenso quanto uma maravilhosa noite de amor, aquelas em que corpos suados e entregues se deleitam no gozo, meu corpo que já amou com tanta entrega hoje se entrega a leveza de conhecer almas... almas desconhecidas, provindas do acaso, almas que busco ao fundo seus dizeres.. suas vivências.. seus saberes.. ...não sei se vocês ja viveram a experiencia de se permitir conhecer, de dedicar a si respirar os momentos, as dúvidas, descobertas, conversar com estranhos no onibus e perceber que eles são simplismente seres assim como você, que buscam lutam por um objetivo e que para isso transitam ou transitaram em caminhos opostos.
Pratico incansávelmente a arte de conhecer as pessoas, as almas, de me entregar ao conhecimento, vejo o verdadeiro humano naqueles que com olhos se expressa, com atitudes se mostra e em suas palavras almeja apenas uma conversa cheia de verdades...
Hoje no curso o qual estou participando, o ministrante, sábio Rodrigo Minelli proferio 'um dia tão cheio de certezas em suas palavras o poeta perdeu a luz, encantou tantos que esqueceu de se encontrar, vendo no caminho dos outros um caminho a seguir, se tornando apenas mais um cara comum, longe daquele que um dia desejaria se tornar'.

Não sendo

As nossas crenças giram de acordo com nossas vivências, não almejo saber os pontos que guiam a conduta de outros, não podemos audaciar entender a complexidade de uma alma.
O que podemos de fato, é entender as ações dos outros, nos contextualizando na realidade daquela alma. Devemos fugir da visão do 'eu' e se colocar no entender do outro, para que você não se perca por dias, meses e anos questionando os porques das consequências.. tudo que é sólido evapora no ar... não se prenda, tão pouco se esqueça que amor não é utopia é puramente coragem.

terça-feira, 7 de julho de 2009


ouça um bom conselho que eu dou de graça, inútil dormir que a dor não passa
espera sentado ou você se cansa, esta provado quem espera nunca alcança.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Sonhável

Vivo em devaneios

Reclino-me ao verdadeiro devaneador


Supor, imaginar e prever é sonho


Mas não o faz assim um ser sonhável


A quem sonhe imaginando, jungando-se e considerando-se em sonho


Nem assim o faz sonhável


A quem sonhe com imagens, representações e idéias


Isso não o faz sonhável


Sonhável é quando a alma se entrega em estado de virgília


Ser sonhável é o transbordar fora e dentro dele.

E quem pode discordar?

Por vezes eu quis saber
Entender as ações
Os devaneios das emoções
Que tão rapidamente mudam de lugar


Por vezes quis conhecer

A realidade que vives

Pra quem escreves e o que dizes
E me esqueci de procurar


Por dias senti a falta

Do teu corpo junto ao meu
Do teu olhar nos olhos meus
Amei sem te questionar


Um dia eu dispertei

Não tardei em perceber
Que quando isso acontece
Não se quer mais encontrar


E tão majestoso amor eu senti

E sabendo que assim sentiste por mim
Não podemos renegar


A vida nos deu um presente

Vivemos intensamente
E quem pode discordar?

Não sou poeta.

Eu não sou poeta
Minhas palavras são descompromissadas
Não faço rimas
Nem almejo escolher os melhores versos
Apenas de forma sincera
Revelo meus sentimentos
Certos pensamentos e por vezes
Alguns tormentos
E se parecer que estou rimando
É fatalidade
Pontos casuais do encontro das palavras
Fruto da agilidade
Escrevo duas vezes antes de pensar
E não penso antes de sentir
Se me vires a figurar
Agora que sabes que não sou poeta
Dai-me um minuto de sua atenção
Mas talvez eu não deseje conversar.

domingo, 5 de julho de 2009

Alimento minha alma com ternura
como se estivesse alimentando um filho
fruto do meu ventre

Entendo hoje que nada poderia ter acontecido diferente
os meus caminhos de sensações vezes coloridos, vezes turbulentos
condiziram-me a um encontro divino comigo

Eu que ja me entreguei tantas vezes a amores impossíveis de não se entregar
e já sofri outras tantas vezes por amar de forma incondicional
hoje entendo com clareza a dádiva de vivê-las tão intensamente

Caminho a cantarolar em voz alta músicas que eu própria criei
Me sentindo e me conhecendo como jamais havia experimentado antes

Existe em mim um desejo incansável de me manter lúcida
E quando falo em lucidez, falo em viver o bem que existe em mim
De dividir a honestidade de bons sentimentos com os que me cercam
Entender o amor tão presente no meu peito pelas leves descobertas
Tendo assim quatro pés cravados no chão, flores no lugar da cabeça e os olhos no coração
Para que nada nessa caminhada passe despercebida

Estando aberta para sensações sinceras
criadas e desenvolvidas através dos sentimentos que cultivo dia pós dia
não me cobro nenhum tempo
não cobro nada dos outros
apenas tenho a doar através de sorrisos e abraços
o bem tão presente em mim

Os sentimentos que um dia me trouxeram arrependimentos e mágoas
Abriram caminhos corajosos
Permintindo a entrada de sentimentos suaves

Essa valsa calma e cativante que me embala
Arrancando sorrissos descomprometidos do meu rosto
Conduz uma energia inexplicável para todo o meu ser

Momentos estes que eu busquei
E que comigo permanecem
Esperando com euforia o dia de amanhã
onde mais um vez
terei um encontro mágico comigo.



quarta-feira, 1 de julho de 2009

Sinais de sim

Como poderia eu por ventura, quase triste, quase feliz
Deleitar-me em seu corpo com chamas brandas e vazias, provindas dos meus caminhos tortuosos
Desconheço os seus porens e seus avessos, selando em mim a ausência do desejo pela descoberta
Lembro apenas de ouvir suas palavras ressoarem em meus ouvidos feito música
Despertando o desejo perene de não me cobrar nenhum tempo, permitindo a minha alma vagar uma tarde inteira, vislumbrando sensações esquecidas
E neste mistério em que me encontro, vagueio intrépida, enlinhando meu corpo despretensioso ao seu, prevendo o desejo sutil oriundo de nossa leveza
Contextualizando a beleza leve do encontro, me ocorreu todo o por vir, então aqui paramos, assim dedico a ti esses momentos em meus versos são seus.

Prever -

Não pense mais em mim
Me esqueça por algum tempo
Me deixe louca de vontade e dor
De saudade e medo

Não me faça mais poesias
Encontre outras inspirações

Não me fale mais de amor
Diga isso a si mesmo
Me deixe viver a dor
Menospreze o meu desejo

Precisei pedir a você
Para fazer essas coisas insanas
Mesmo sabendo que já estão feitas
Apenas para acreditar que você ainda me ama.

Talvez - original.

Olho para dentro
Posto tudo que vejo
Penso
Lembro
Não me pessa mais tempo
Nem quera me ver
Não me diga mais talvez
Nem me olhes com prazer
Sente
Lembre
Foi você que quis assim
Você esqueceu
Se perdeu
Prostituio seu sentimento
Seu ego elevado
Levou você de mim
Saborei a solidão
Acompanhado.