segunda-feira, 27 de julho de 2009

outrora.

E vagando pela solidão te compreendo
E mesmo parecendo arrogante
Acredito
Que te compreendo como nunca havia compreendido em outrora

Compreendo

E sinto uma saudade enrrugada
Te vendo através dos olhos de um velho
Sentado no banco da praça
Olhando as crianças brincarem nos tranpolins do parque
Assim te vejo

Compreendo

E eu acredito ainda
Que mesmo que eu permitisse
A você vagar por horas em meus pensamentos
Não conseguirias com exatidão saber tudo que desejo

Compreendo

Que são tantos
E alguns tão rapidamente mutáveis
Que você se confundiria
Entre um pensamento e outro
Sem chegar em nenhuma lógica

Compreendo

Que sozinha
Tendo acesso a todos
Torna-se impossível
Conseguir organizá-los de tal forma para te revelar

Mas eu sei que
Compreendo
Compreendo como jamais havia compreendido em outrora.
Compreendo.

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